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Para quem trabalhamos? Por que devemos sempre nos esforçar para responder sobre a identificação inequívoca de alguém? Nesta entrevista, temos o relato de mais um trabalho executado com sucesso utilizando a Antropologia Forense pela Dra. Eugénia.

Perder um ente querido é algo muito complexo e triste. Agora, imaginem o sumiço dessa pessoa, sem uma resposta. Desesperador. Por isso, nestes casos em que atuamos, a seriedade e objetividade deve ser sempre mantida.

 

Limpar o local do sepultamento, tratar sempre com o máximo respeito e honestidade, devolvendo para os familiares e fornecendo a maior quantidade de resposta possíveis para cada caso. Isso é de grande valia para mantermos toda a nossa humanidade em nosso serviço prestado. Não podemos nos esquecer jamais de que não é aquilo que utilizamos em nosso trabalho, mas sim, quem.

Qual a altura da pessoa em vida, idade, afinidade populacional, classificação das lesões em relação a serem no decorrer da vida ou após a morte são apenas alguns itens que nossa amada Antropologia Forense conseguiu responder neste caso.

Aproveitando a mensagem, gostaríamos de agradecer, em nível mundial, toda contribuição e ensinamentos que a Dra. Eugénia realizou. Não há palavras que consigam descrever nossa gratidão por todos os apoios fornecidos. Inclusive, nós da ABRAF temos muita gratidão por ter sido uma das que deu a iniciativa para a construção do que somos hoje.

Em relação a lenda da batalha do D. Dinis contra o urso, infelizmente não foram encontradas marcas suficientes para corroborar com o ocorrido. Entretanto, também não foi encontrado nada que comprove que não houve essa luta! Ou seja, “a ausência de evidência não é evidência da ausência”, como sempre ouvimos essa célebre frase vindo de nossa querida vice-presidente, Dra. Eugénia Cunha. 

A entrevista na íntegra pode ser encontrada em “https://quiosque.cofina.pt/sabado”.

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